Apesar das eleições para escolher o futuro presidente estarem bem distantes, as propagandas políticas já começaram. Os ânimos estão acirrados, no início de fevereiro deste ano, o partido Democratas formalizou uma ação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por entender que ele antecipou as campanhas eleitorais.
A ação do DEM resultou numa notificação ao presidente e a Dilma Rousseff, mas não passará de mero aviso, haja vista, que o TSE não pode impedir que a ministra da Casa Civil viaje pelo país e inaugure obras do governo. Do outro lado, Lula continua apostando e propagando sua pré-candidata.
A princípio, a doença da ministra caiu como uma bomba no colo do PT, para os aliados a enfermidade representava uma oportunidade para lançar um candidato, e para os adversários a queda de um candidatura forte. No entanto, o efeito pode ser justamente ao contrário do que todos pensaram; e agora oposição faz frente a esta candidata que se apresenta como a principal força da esquerda no Brasil.
Apesar de Dilma negar que vai fazer do seu câncer linfático um espetáculo midiático, a coletiva para anunciar o tema não foi recebida de modo amistoso pela cúpula do DEM e do PSDB. O governador de São Paulo, José Serra, afirmou: “Acho que eleição no Brasil está se tratando muito prematuramente. Pensa assim, em março de 1988, com a eleição de 1989, março de 1993, para a eleição de 1994.”
Segundo o DATAFOLHA, desde o início das pesquisas para sucessão presidencial, o tucano e governador paulista vem liderando com um percentual que varia entre 41% e 47%, bem distante dos outros possíveis candidatos (Heloísa Helena, Ciro Gomes e Dilma Roussef). Na última pesquisa, divulgada no dia 20 de março deste ano, a candidata petista aumentou sua percentagem de 8% para 11%, em relação à pesquisa realizada em dezembro de 2008.
A disputa já começou: a mídia enfoca a troca de farpas entre os partidos, Lula não pode mais se reeleger; Dilma é a aposta mais forte da coligação de esquerda; José Serra é o favorito, mas primeiro precisará vencer o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, na convenção do partido; Ciro Gomes e Heloísa Helena, por enquanto sem muitas chances, completam o quadro democrático de candidatos. Circo montado!... que comecem as promessas.
Fontes: Jornal da Mídia
Folha Online
Eleições 2010
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CUBONLINE
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02 maio 2009
Por Luís Eduardo
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