
A capacidade máxima de armazenamento garante tranqüilidade na geração de energia elétrica por mais dois anos. O vertimento está previsto para durar duas semanas, período necessário para equilibrar a quantidade de água, permitindo manter o nível máximo no reservatório. O efeito é perceptível nas cidades que margeiam o rio e no entorno do lago, dentre elas estão Juazeiro, Petrolina, Sobradinho, Sento Sé, Casa Nova, Remanso e Pilão Arcado.
As famílias do bairro mais baixo de Juazeiro, o Angary, sofrem com as chuvas constantes e a cheia do lago. As vazões da represa de Sobradinho, que fazem o nível do rio subir, têm desabrigado alguns habitantes ribeirinhos, que segundo o vice-presidente da colônia de pescadores de Juazeiro, Juvêncio Itabira Moreira, são encaminhados ao prédio da colônia até que a água diminua. No ano passado várias famílias tiveram que deixar suas casas.
O lago cheio é também sinal de fartura. Em uma semana, pescadores de Remanso e Pilão Arcado, encheram seis caminhões, cada um com seis toneladas de peixe. “A cheia do lago favorece a atividade de pesca”, afirma a presidente da Colônia de Pescadores de Remanso, Vera Lúcia Ferreira.
Muitos agricultores que plantaram feijão, milho e outras culturas no largo espaço de terra molhada que se abre quando o rio seca, perderam seus cultivos, devastados pela força d’água.
Fonte: A Tarde
Informe Sergipe
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