
A programação do evento contou com o lançamento do livro de poesias “Letras Embriagadas”, de Luiz Hélio Alves; exposição de livros de autores do Vale do São Francisco, exposição de fotografias de Celestino Gomes, e a 11ª edição do jornal “Farol das Letras”, sarau de poesias, show de voz e violão com Nadja Pires; A atividade terminou com a Caravana Poética Motorizada que saiu do shopping de Petrolina em direção á Praça da Bandeira, em Juazeiro.
A ideia de congregar pintura, fotografia e música no evento surgiu do entendimento de que as manifestações artísticas estão unidas. “O poema tem uma beleza plástica, e essa beleza que existe na poesia existe também nas outras artes”, diz Uberdan Alves.
Uma das maiores dificuldades enfrentadas pelos escritores e poetas da região é que eles não vivem somente da sua arte, tendo outra profissão e fazendo da escrita uma atividade secundária, “O pessoal divide o tempo entre o seu trabalho e a escritura”, diz Uberdan Alves. Tal realidade torna difícil a produção para o escritor, pois este não pode se dedicar integralmente a sua obra.
Mesmo com outros percalços como a grande quantidade de funções (às vezes o autor é também o digitador, redator, revisor, editor do seu livro) que o autor acumula para publicar seus livros, a literatura na região vive um bom momento, com 15 a 18 escritores publicando livros e mais outros com obras a serem publicadas.
Além da comemoração do dia da poesia, a UBE-Petrolina publica o jornal bimestral “Farol das Letras”, organiza oficinas literárias nas escolas da região e comemora o dia do livro, sempre no mês de Outubro. Ainda este ano a entidade pretende lançar uma antologia de crônicas de autores da cidade e do Vale e uma revista.
Por Raoni Santos.
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