Início de Mandato

| 20 março 2009

Paciência é a palavra que deve nortear a áurea de um político que acabou de assumir um mandato, principalmente, no que se refere a cargos executivos (prefeito, governador, presidente). Transferência de posses, definição de uma nova equipe gestora, apresentação de um novo estilo governamental... estes são os mecanismos que dão continuidade ao processo democrático. Assim como foi com o presidente Luiz Inácio, tem sido no ano de 2009, com o atual prefeito de Petrolina: Júlio Lóssio.

Em sua visita a câmara para apresentação do plano administrativo que pretende executar, o prefeito já pôde sentir as pressões e embates que sofrerá por parte de alguns vereadores. A maior queixa dele foi quanto à dívida deixada pela gestão anterior de 120 milhões de reais, que dificulta a governabilidade de toda a sua equipe.

Outras críticas são levantadas a respeito da sua inexperiência, já que ele não passou por estágios que solidificam e dão credibilidade a uma trajetória política, como participação em movimentos estudantis, em sindicatos, cargo no legislativo, para enfim chegar no executivo.

Inexperiência ou irresponsabilidade do eleitorado petrolinense à parte, o lamentar não vale mais a pena, quando o “leite já se encontra no chão”. É preciso esperar no mínimo 120 dias, para que o prefeito se articule com os diversos órgãos institucionais e com a sociedade. Não dá pra achar que governar uma cidade está no mesmo patamar de “colocar uma pipoca no microondas”. O que se deve fazer é acompanhar o prefeito de perto, já que ele, inclusive, traz propostas para intensificar a voz popular.
Por Diego Bruno Carvalho

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